Depois do retumbante sucesso de Da Mão Prá Boca, a Oxigénio apresenta a sequela, A Vida em A4. todas as terças, entre as 9.30h e as 10.00h. Com Bernardo Mendonça e Rui Portulez. Novo livro na calha... com histórias da vida real em A4.
A Vida em A4, está quase a ser publicado... (espero). Aqui fica um cartão de visita
"Este livro parte de uma premissa: A realidade
ultrapassa (pela esquerda) a ficção! Bernardo Mendonça
e Rui Portulez inspiraram-se no conceito
radio-literário do escritor norte-americano Paul
Auster (sabendo de antemão que o seu pai, deles, não
era Deus) mas também podia ter sido no Xutos e
Pontapés: Contem-nos histórias daquilo que não vi. Mas
podia ter visto. Vivido. Sentido. Foi esse o conceito.
E em A4, para não complicar.
Aos comandos das manhãs da Rádio Oxigénio (102.6 Fm),
Portulez e Mendonça repartiram o leme e repetiram o
pedido aos lisboetas na rubrica «Da mão p´ra boca».
Sem restrições de conteúdo. O resultado foi
surpreendente. Para não dizer mesmo, surpreendente.
Histórias com baleias que procuram namorado para
assunto sério na Internet (e acabam a tomar óleo de
fígado de bacalhau), velhas que respiram poemas de
amor (com tempestades de crocodilos à mistura), corpos
que acordam mais cedo que o seu dono (esta é um bocado
neurótica), vendedores de lotaria engatatões (com
costela rasta), escritores que trocam o teclado pelos
braços de uma prostituta (por 150 euros... Trinta
textos mundanos que foram recriados por 30
ilustradores e interpretados por 30 actores e
locutores.
E foi tudo feito de borla. Acreditam?"
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5 comentários:
RP, ainda estou a aguardar-vos para 'da mão prá boca' degustarmos os prazeres regionais, característicos, da 'terra do vinho, queijo e pão', entre folhas A4, cheias de dedadas 'escritas'.
greetings :-)
Na ausência de uma boa história fictício-real ao bom jeito do Alice no País das Maravilhas, e não tendo eu qualquer habilidade literária, muito menos gabarito “plagiástico”, deixo aqui um copy-cut-paste sugestivo:
“Uma brisa nocturna e carregada de sal desatou a soprar. O dia começava a morrer. A espuma das ondas tornara-se quase vermelha, a água ardia.
Convenceu-se de que só o vento seria capaz de o limpar daquela sujidade invisível, daquele cheiro a corpos envelhecidos e a sexo.
Acordara ressacado, num enleio de corpos nus, de esperma e de merda, de garrafas vazias e roupa rasgada. O caos por toda a casa. (…) sempre o assustara muito mais a velhice e a sujidade dos corpos do que a morte.
A noite dos corpos envelhecera-o sem que tivesse dado por isso.
O tempo escoara-se lodoso, nem ele sabia quanto…ainda hoje não sabe ao certo por onde andou.
Recordava-se…e via agora, com nitidez, o dia em que trocara o corpo por…já não se lembrava o quê, nem quanto. E a noite em que o vendera a uma velha completamente t.s.; tinham ido para trás dum tapume dumas obras, cheirava a mijo, e fornicaram à chuva. A velha metera os dedos na c+na e lambuzara-se com lama e quisera que Beno lhe mordesse a c+na, enquanto gritava que era ela o “sumo da terra”, que era ela a “esporra das estrelas”, e que tinha pago para lhe acalmarem a sede da terra e apagar o fogo das estrelas. Beno acabara por vir-se para o chão e fugira com o dinheiro.”
in Lunário, por Al Berto
p.s. - As minhas desculpas sentidas pelo vernáculo.
Ola apereira,
Vamos já incluir a sua coutada no itinerário da nossa digressão mundial de apresentação de A vida em A4. Quem sabe? Se não for antes, até à próxima. E tás à vontade para soltar a tua veia bloggistica e até, imaginem, avançar com propostas musicais. Além de críticas radiofónicas construtivas. Este espaço, supostamente, seria de tráfico de influências e crítica partilhada, ao mundo da rádio, por exemplo.
Sempre a considerá-la (vai ser a minha nova assinatura, depois de Saúdinha e sorte.)
+ vernácul+ é d+ Al Bert+, nã+ se pre+cupe. Achei interessante, c+ntud+, + critéri+ de utilizaçã+ d+ sinal +. Até me lembrei d+s Spearhead. Vou t+car.
Também me lembrei de uma música estúpida chamada t+u na lua?, terá sid+ inspirada pel+ Lunari+ (tic+) d+ Al Bert+? Nã+ v+u t+car...+++++h
Acho muito bem! :-)
O Festival do Queijo, Pão e Vinho é em Abril. Local já está definido (uma adega regional, huh?) e pessoal para participar é às 'resenhas'.
Saudinha para ti tb :-D
P.S: prometo não ludibriar com queijos manhosos e pão de 15 dias.. como eu, que fui ao engano de um mil folhas xpto... de morangos e chantilly :-) o tal gourmet...
Bjs
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